O envolvimento da Marvel é surreal.
Para você entender sobre o envolvimento e conexão com o público muitas vezes cito o Universo Cinematográfico Marvel (UCM), que faz isso com maestria.
O que te prende em um filme? O que te prende em um livro? O que te prende em uma história? A conexão que você tem com ele, a curiosidade que você tem de saber a continuação.
E em um dos últimos lançamentos da Marvel, Mulher Hulk, eles nos trouxeram essa conexão muito forte por 3 pontos:
1. Identificação (“gente como a gente”): por mais que seja uma série sobre algo inexistente no mundo real, ela nos mostra que a personagem principal é uma pessoa “normal”, como nós, que tem um trabalho, desempenha ele, tem sentimentos, costumes, e a partir disso desenvolve toda a história.
2. Intertextualidade (um texto citando outro): a série traz relação com os outros filmes do UCM, mostrando essa intertextualidade, que uma história puxa a outra, dando uma ideia de cronologia.
Esses dois pontos são comuns nos filmes/séries da Marvel. Mas o terceiro que é extremamente forte nessa série é…
3. A Metalinguagem (a série falando sobre a própria série): em vários momentos a personagem principal conversa com a pessoa que está assistindo, com a câmera… fala sobre a série, o roteiro e, com isso, dá uma sensação de bastidores, de inclusão.
Esse terceiro ponto é extremamente poderoso no sentido de te “prender” à série e gerar conexão com a personagem.
Foi uma jogada genial por ser uma personagem nova nos filmes/séries da Marvel.
E tudo isso você pode usar com estratégia para seus próprios conteúdos, basta adaptar.
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